Review – No More Heroes

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Em No More Heroes acompanhamos Travis Touchdown, personagem nerd e otaku, que um dia resolveu comprar uma espada elétrica em um site de leilões e ficou endividado. Após ir para o bar para esquecer seus problemas, Travis encontra a linda e misteriosa Sylvia Christel, que lhe oferece um trabalho: matar um assassino. Após finalizar sua missão, Travis é informado por Sylvia que ele é o 11º maior assassino da região, e sugere que ele vá atrás dos outros 10 maiores assassinos para se tornar o número 1.

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Sylvia então diz que é agente de uma organização de assassinos, e que antes de enfrentar cada assassino da lista, Travis deve juntar dinheiro e pagar uma taxa para esta agência para que o confronto seja liberado e o local da próxima luta seja disponibilizado. Tudo isto é feito apenas para o jogador fazer as fracas side quests e repetitivos trabalhos disponibilizados por toda a cidade.

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O jogo tem uma mecânica simples. Você deve ir atrás de cada um dos dez assassinos em diversos cenários e, antes de enfrentá-los, deve encarar seus capangas. Uma coisa divertida do jogo é o fato de os capangas se vestirem com a temática de cada um dos chefes e do local onde se encontram (uma luta que se passa em um estádio de baseball é possível enfrentar jogadores, por exemplo).

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Para ir de um local a outro Travis usa uma moto gigante e muito estilosa, tornando rápido o passeio pela cidade, porém frustrante, pois os controles da moto são terríveis e respondem muito mal. Explorar a cidade é necessário para encontrar colecionáveis e trabalhar para conseguir dinheiro para enfrentar o próximo assassino e comprar os upgrades. É uma mecânica simples e que em determinado momento se torna repetitiva, sendo que alguns desses trabalhos dão pouco dinheiro e é necessário realizá-los mais de uma vez.

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O jogo traz muita violência e sangue. Além de poder decepar e cortar ao meio diversos inimigos com sua espada, Travis também pode aplicar movimentos de luta livre, tornando as lutas mais divertidas. Os controles nas lutas são simples e respondem bem, tanto no Wii Mote quanto no PlayStation Move. Existem muitos quick time events que irão fazer o jogador suar, literalmente.

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No More Heroes originalmente foi lançado para Wii e tinha gráficos aceitáveis em ambientes fechados, porém na cidade o visual ficava muito feio e quadrado. A versão remasterizada para PlayStation 3 e Xbox 360 trouxe grandes melhorias na parte visual, porém nada muito perto da capacidade máxima destes consoles.

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No More Heroes possui muitas referencias a animes e um humor ácido e non sense, com alguns plot twists muito interessantes no enredo. Se você tiver paciência de passar pelas side quests repetitivas e de juntar dinheiro trabalhando, vai ser recompensado com ótimas lutas contra os principais chefões e um desfecho divertidíssimo.

Se interessou pelo jogo? Confira a análise em vídeo de nosso parceiro lá do Pêdê Games!

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Ficha Técnica

Título: No More Heroes / No More Heroes: Heroes Paradise

Gênero: Ação, Beat’em Up

Plataformas: Playstation 3, Xbox 360, Wii.

Data de Lançamento: 6 de dezembro de 2007 (Wii) e 15 de Abril de 2010 (Playstation 3, Xbox 360).

  • 7.5/10
    Enredo - 7.5/10
  • 6/10
    Gráficos - 6/10
  • 7/10
    Jogabilidade - 7/10
  • 8/10
    Desfecho - 8/10
7.1/10
Bruno Audi
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