Resenha – Pixels
Não é de hoje que a crítica vem castigando os filmes com a participação do ator Adam Sandler. O ator que já esteve na lista dos atores menos rentáveis de Hollywood, há tempos não participava de nenhum trabalho expressivo, o que vem desagradando ao público que ainda tem saudade de sucessos interpretados por Sandler, como é o caso de Click (2006), dirigido por Frank Coraci.
Mas mesmo não sendo um retorno épico, o ator está mais uma vez de volta às telonas, no filme Pixels, que conta com o próprio Adam Sandler na produção e a direção de Chris Columbus.
O filme traz a história de Sam Brenner (Adam Sandler), um atendente de assistência técnica cujo maior talento é a sua habilidade em jogos clássicos, como Pac-Man.
A história tem início no verão de 1982, quando Brenner ainda era criança e decide participar de um torneio, para eleger qual o melhor jogador de fliperama do mundo. No entanto, após esse torneio, foram enviadas para o espaço mensagens que continham cenas dos jogos de fliperama daquela época.
A mensagem foi recebida por alienígenas que a interpretaram mal e a encararam como um desafio. E como consequência, os extraterrestres decidem atacar a Terra, utilizando os próprios personagens dos jogos clássicos em sua invasão.
Após o fracasso do exército americano em tentar deter a ameaça, o presidente William Cooper (Kevin James) resolve chamar Sam Brenner e sua equipe para dar cabo das criaturas poligonais de outro planeta.
Com um roteiro extremamente simples e previsível, que não exige nenhum esforço para ser entendido, Pixels oferece algumas boas risadas, bons efeitos especiais e uma trilha sonora muito bem escolhida. O filme não possui personagens muito profundos e existem alguns pontos apresentados na trama que não tem qualquer relevância com a história, no entanto não chegam a atrapalhar.
Longe de ser uma obra prima, digna de um Oscar, Pixels mostra uma típica história no “estilo Adam Sandler”, onde o ator pôde representar o que, há muito tempo vem sendo sua melhor e única interpretação, ele mesmo.
Apesar disso, Pixels traz ao longo de seus 106 minutos, uma experiência nostálgica, que pode entreter tanto ao público que não conhece os jogos clássicos, quanto ao que jogava os games mencionados no filme, desde que o botão de suspensão de descrença esteja ligado num nível alto.
Um ótimo filme para se assistir numa “Sessão da Tarde” da vida, Pixels é um longa metragem agradável, fácil de entender e mais fácil ainda de se esquecer. Possui um final previsível, mas ainda sim divertido.
Em geral é um filme despretensioso, com uma proposta bastante interessante, porém não tão bem trabalhada. O que pode ocasionar mais críticas negativas ao trabalho de Adam Sandler.
Título: Pixels
Ano produção: 2015
Dirigido por: Chris Columbus
Estreia no Brasil: 23 de julho de 2015
Duração: 106 minutos
Classificação: 10 anos
Gênero: Aventura, Ficção Científica, Comédia
País de Origem: Estados Unidos
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7/10
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5/10
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5/10
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8.5/10
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8/10
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8.5/10
Resumo
Filme extremamente simples, com bons efeitos, boa trilha sonora, mas uma história mal aproveitada.
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