Resenha – Exorcistas do Vaticano
O terror é um gênero que assombra as telonas e impulsiona o medo em todas as faixas etárias e se você acha que hoje em dia esses filmes servem somente para te assustar e ti fazer borrar as calças, você está muito enganado!
Exorcistas do Vaticano lhe dá muito mais do que sensações de medo, ele te remete a pensar em muitas coisas…
Antigamente era comum vermos filmes de terror que apenas assustavam e deixavam nossas noites mais frias, porém que não tinham um enredo interessante e bem trabalhado. Eram raros os filmes que tinham uma química entre o que é real e o que é fictício, falhando ao juntar bons sustos com boas histórias.
No entanto de alguns anos pra cá os roteiristas começaram a entender melhor o que o público quer, que é somar aos momentos de tensão uma história que prenda a atenção do começo até o fim, pois, ninguém quer pagar para dormir no cinema!
É dentro deste novo estilo que Exorcistas do Vaticano se encaixa.
Esta história começa com uma jovem chamada Angela Holmes (Olivia Taylor Dudley) que acidentalmente corta seu dedo no dia do seu aniversário. Imediatamente seu pai, o Coronel Roger Holmes (Dougray Scott), e seu namorado Pete (John Patrick Amedori) levam-na ao hospital onde Angela começa a sentir alguns sintomas diferentes. Lá conhecem o Padre Lozano (Michael Peña) que então começa a acompanhar o estado de Angela.
Aparentemente diagnosticada com um distúrbio mental, ela é levada a um hospital psiquiátrico, onde as coisas começam à acontecer com um ritmo acelerado.
Pe. Lozano então desconfia que haja algo maior acontecendo com essa jovem então ele resolve levar esses acontecimentos ao conhecimento de seus superiores que, por sua vez, chegam até os encarregados sobre os exorcismos no mundo inteiro: o Pe. Vicar Imani (Djimon Hounsou) e o Cardeal Bruun (Peter Andersson).
Estes por sua vez já tem conhecimento sobre o que é o mal e o que ele pode fazer e, baseados nas fitas que lhe foram fornecidas contendo as gravações do comportamento de Angela, decidem agir. O Cardeal Bruun vai de encontro à garota para deter esse mal imaginando ser mais um demônio, mas ele não esperava estar diante do maior mal que ele temia: o AntiCristo.
Exorcistas do Vaticano é um filme que foi escrito por Christopher Borrelli baseado na história de Chris Morgan, mas que na minha opinião foi mal aproveitado pelo diretor Mark Neveldine. O filme trouxe momentos de tensão e medo, mas, faltaram aqueles grandes sustos.
As personagens foram fundamentais, mas, a atuação dos atores não foi tão significativa e com interpretações básicas que qualquer ator ou atriz conseguem fazer.
O destaque se dá a atriz Olivia Taylor Dudley que interpretou Angela, ela foi muito sinistra, tinha um sarcasmo no rosto que sempre dava uma sensação desconfortante, foi essencial para o filme.
A história tem um enredo interessante e com bastante conteúdo, mas, foi trabalhado de forma atrapalhada e acabou sem os detalhes necessários para esclarecer alguns fatores significativos para a história do filme.
Acredito que isto tenha sido falha na direção, pois, muitas coisas importantes aparentaram ter sido cortadas do roteiro original.
Exorcistas do Vaticano apesar de usar de cenários comuns teve um toque sombrio, que se faz necessário nesse gênero cinematográfico e eu o considero um filme bastante interessante que irá lhe proporcionar arrepios e muita curiosidade, mas, que está longe de ganhar um Oscar.
Vale a pena assistir e refletir: “O mal anda no meio de nós” ?
Ficha Técnica:
Título Original: The Vatican Tapes
Ano produção: 2015
Dirigido por: Mark Neveldine
Estreia no Brasil: 20 de Agosto de 2015
Duração: 91 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero: Terror
País de Origem: Estados Unidos
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